Depois do slow food e do slow fashion, o slow living ganhou força com o isolamento social, onde fomos levados a repensar a cultura da produtividade e da urgência. Para quem não sabe, este é um estilo de vida que prega menos pressa, mais calma, autoconhecimento e consciência. E, aparentemente, este momento vem acompanhado de uma deliciosa taça de vinho!
Ao contrário do previsto com o fechamento de bares e de restaurantes, o mercado de vinho cresceu durante a quarentena, muito associado aos pequenos prazeres do dia a dia. No caso da importadora Portus Cale, a ideia era destinar 50% das vendas ao consumidor final, contudo, o percentual chegou a 90% no final do ano.
Segundo dados da Wine Intelligence, cerca de 6 milhões de brasileiros se tornaram consumidores regulares da bebida, ou seja, pelo menos uma vez por mês, neste último ano. “A história do vinho é antiga e desde os primórdios está associada às situações festivas. Desde o ano passado, houve uma mudança nesse pensamento e as pessoas passaram a associar o vinho aos momentos contemplativos de solitude. Entra na ideia de ‘eu mereço essa pausa, esse respiro’”, conta Karene Vilela, especialista em vinhos e CEO da Portus Cale.
Depois de um janeiro um tanto quanto amargo para o mercado de bebidas alcóolicas, as vendas de vinhos finos e espumantes voltaram a crescer em fevereiro, registrando um aumento de 15,41%, comparado ao mesmo período de 2020. “O brasileiro começou 2021 mais retraído, e pode estar relacionado às incertezas diante do agravamento da pandemia, mas já visualizamos um aquecimento nas vendas”, reforça Deunir Argenta, presidente da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra).
Fonte:https://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Jardim/Bem-Estar/noticia/2021/04/o-aumento-no-consumo-de-vinho-e-associado-ao-slow-living.html
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